minha bolha, tua bolha, nossa bolha.



Fico horas querendo entender o motivo da minha existência, ociosa trancada em minha mente, sem entender, por que cargas d’água  eu existo? essa é a grande pergunta da humanidade, afinal sempre buscamos o sentido da vida, mas, eu vejo as pessoas, essas comuns que passam pelas ruas todos os dias da semana elas parecem estar tão certas de si, de sua vida, de suas ações que nem percebem a merda toda ao redor.
Não sou dessas pessoas, não consigo não reparar na criança sorrindo, na senhora com problemas mentais que grita na praça publica e não tem como se cuidar, nem no jovem dormindo no papelão na esquina que a meses não toma banho e nem se alimenta direito, não sou nem uma santa, muito menos uma humanitária preocupada com o caminho  decadente que a humanidade esta seguindo, sou um ser humano que todo dia se questiona mais e mais e que nunca obtém resposta.
Vendo um filme desses que te fazem pensar, em uma das falas um personagem sábio fala para o que não quer se enxergar como parte de um todo e que se faz a mesma pergunta que me faço todos os dias, “por que tanta coisa assim nesse mundo?” A pergunta esta errada a pergunta que se deve fazer é: Qual minha contribuição? O que eu fiz que foi verdadeiramente  bom pra mim? Quando eu vou começar a me impor no mundo? É fazendo grandes feitos? Doando milhões para a caridade? Sendo voluntário em uma clinica? Ou começando a perceber toda essa merda em minha volta e começar a me incomodar com ela? Sair da minha zona de conforto e vestir a camisa de um ser social, que percebe os problemas?
Mais ainda, ver-se um ser que percebe que  não precisa de grandes feitos, basta melhorar a bolha que se vive, para que todas as outras bolhas sejam afetadas.
Utopia? Pode ser, mas, quem sabe não é a receita pra se ter uma existência digna?

Comentários

Anti-herói disse…
Olha la, deu uma repaginada no blog!!!!

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