Vendo os outros e não me vendo


( leia ouvindo a música ^^)
   
Fico horas pensando nas pessoas, na vida das pessoas, como elas tem a leveza que eu nunca tive.
ta certo, eu sei que elas não tem essa leveza, mas olhar de longe a felicidade ou a pseudo felicidade de cada um me faz pensar bem mais do que devia.
      Que felicidade é essa? imagino que pensam a mesma coisa de mim, sem duvida, devo parecer bem feliz para as pessoas, acontece que sou as vezes, mas nem sempre, a maior parte do meu tempo tento desesperadamente me encontrar.
      Um sorriso, uma gargalhada, sempre tento encontrar algo de mim em mim e algo de outro em mim, é bem confuso vendo da perspectiva de outro que não seja eu.
      Já passei da idade de tentar saber quem eu sou e qual meu lugar no mundo, mas ainda procuro ele, o meu lugar, acredito que todos buscam por isso, mas olhando, parece que ja encontraram e que estão bem com suas escolhas, o caso é que não é bem assim.
      Não consigo só passar pelo mundo, sem pensar, sem questionar o papel de cada um, não fazer isso me deixa inerte, e pensar me deixa inquieta, acho que prefiro a inquietude do que a placidez do  não pensar, mas a agonia me deixa mal, viver em mim é conflitante.
     Tudo é relativo, afirma uma lei da física que não me lembro, graças a minha memória ridiculamente curta, ainda falam que sou inteligente, é muito esforço pra isso, a sim, a lei da relatividade, enfim tudo é relativo e isso me consome, assim como eu quero a simplicidade do entender da vida, me contento vorazmente com a intensidade do viver, do observar a vida e como ela se dá, e como os caminhos das pessoas seguem um percurso que parece ser tão correto, só a minha que parece nunca se encontrar, que parece que esta tudo errado, tudo completamente errado.
   Uma merda!

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