Li num livro - citações da minha atual leitura. HAMLET

7 lições que podemos aprender com Hamlet, por Leandro Karnal
Caderno de anotações para
Hamlet
Shakespeare, William
Citation (APA): Shakespeare, W. (1997). Hamlet [Kindle Android version]. Retrieved from Amazon.com

ATO I
Destaque (azul) - Cena I > Posição 180
Ouvi dizer que o galo, Trombeta da alvorada, com sua voz aguda, Acorda o Deus do dia, E que a esse sinal, Os espíritos errantes, Perdidos em terra ou no mar, no ar ou no fogo, Voltam rapidamente às suas catacumbas.
Destaque (azul) - Cena I > Posição 187
Dizem que, ao se aproximar o Natal de Nosso Salvador, O galo, pássaro da alvorada, canta a noite toda: E aí, se diz, nenhum espírito ousa sair do túmulo. As noites são saudáveis; nenhum astro vaticina; Nenhuma fada encanta, nem feiticeira enfeitiça; Tão santo e cheio de graça é esse tempo.
Destaque (azul) - Cena I > Posição 193
Mas, olha: a alvorada, vestida no seu manto púrpura, Pisa no orvalho, subindo a colina do Oriente.
Destaque (azul) - Cena II > Posição 326
Ó Deus, ó Deus! Como são enfadonhas, azedas ou rançosas, Todas as práticas do mundo! O tédio, ó nojo! Isto é um jardim abandonado, Cheio de ervas daninhas, Invadido só pelo veneno e o espinho– Um quintal de aberrações da natureza.
Destaque (azul) - Cena III > Posição 486
A mais pura virtude não escapa ao cerco da calúnia. A praga ataca os brotos da primavera Antes mesmo que os botões floresçam; E na manhã orvalhada da existência Os contágios fatais são mais constantes.
Destaque (azul) - Cena III > Posição 490
Tem cuidado, então; o medo é a melhor defesa. Uma jovem se seduz com sua própria beleza.
Destaque (azul) - Cena III > Posição 508
Não dá voz ao que pensares, nem transforma em ação um pensamento tolo.
Destaque (azul) - Cena III > Posição 509
Amistoso, sim, jamais vulgar.
Destaque (azul) - Cena III > Posição 514
Presta ouvido a muitos, tua voz a poucos. Acolhe a opinião de todos– mas você decide.
Destaque (azul) - Cena III > Posição 520
Não empreste nem peça emprestado: Quem empresta perde o amigo e o dinheiro; Quem pede emprestado já perdeu o controle de sua economia. E, sobretudo, isto: sê fiel a ti mesmo.
Destaque (azul) - Cena III > Posição 524
Jamais serás falso pra ninguém
Destaque (azul) - Cena V > Posição 837
Há mais coisas no céu e na terra, Horácio, Do que sonha a tua filosofia.
ATO II
Destaque (azul) - Cena II > Posição 1160
E ser honesto, hoje em dia, é ser um em dez mil.
Destaque (azul) - Cena II > Posição 1245
Ultimamente – e por que, não sei – perdi toda alegria, abandonei até meus exercícios, e tudo pesa de tal forma em meu espírito, que a Terra, essa estrutura admirável, me parece um promontório estéril; esse maravilhoso dossel que nos envolve, o ar, olhem só, o esplêndido firmamento sobre nós, majestoso teto incrustado com chispas de fogo dourado, ah, pra mim é apenas uma aglomeração de vapores fétidos, pestilentos
Destaque (azul) - Cena II > Posição 1401
Hamlet: Que é isso? Trate-os melhor. Se tratarmos as pessoas como merecem, nenhuma escapa ao chicote.
ATO III
Destaque (azul) - Cena I > Posição 1525
Ser ou não ser – eis a questão. Será mais nobre sofrer na alma Pedradas e flechadas do destino feroz Ou pegar em armas contra o mar de angústias – E, combatendo- o, dar- lhe fim? Morrer; dormir; Só isso. E com o sono – dizem – extinguir Dores do coração e as mil mazelas naturais A que a carne é sujeita; eis uma consumação Ardentemente desejável. Morrer – dormir – Dormir! Talvez sonhar. Aí está o obstáculo! Os sonhos que hão de vir no sono da morte Quando tivermos escapado ao tumulto vital Nos obrigam a hesitar: e é essa reflexão Que dá à desventura uma vida tão longa. Pois quem suportaria o açoite e os insultos do mundo, A afronta do opressor, o desdém do orgulhoso, As pontadas do amor humilhado, as delongas da lei, A prepotência do mando, e o achincalhe Que o mérito paciente recebe dos inúteis, Podendo, ele próprio, encontrar seu repouso Com um simples punhal? Quem aguentaria fardos, Gemendo e suando numa vida servil, Senão porque o terror de alguma coisa após a morte – O país não descoberto, de cujos confins Jamais voltou nenhum viajante – nos confunde a vontade, Nos faz preferir e suportar os males que já temos, A fugirmos pra outros que desconhecemos? E assim a reflexão faz todos nós covardes. E assim o matiz natural da decisão Se transforma no doentio pálido do pensamento. E empreitadas de vigor e coragem, Refletidas demais, saem de seu caminho, Perdem o nome de ação.
Marcador - Cena I > Posição 1545
Destaque (azul) - Cena I > Posição 1584
Somos todos rematados canalhas, todos! Não acredite em nenhum de nós. Vai, segue pro convento.
Destaque (azul) - Cena IV > Posição 2090
Ser prestativo demais tem seus perigos!
ATO IV
Destaque (azul) - Cena III > Posição 2375
Um homem pode pescar com o verme que comeu o rei e comer o peixe que comeu o verme. Rei: O que é que você quer dizer com isso? Hamlet: Nada, senão demonstrar- lhe que um rei pode fazer um belo desfile pelas tripas de um mendigo.
Destaque (azul) - Cena V > Posição 2552
Quando as desgraças chegam, elas não vêm solitárias, Mas em batalhões.
ATO V
Destaque (azul) - Cena I > Posição 2932
E o maior pecado é que os grandes deste mundo podem se afogar ou enforcar mais do que os simples cristãos.
Destaque (azul) - Cena I > Posição 2964
Esse camarada não tem consciência do trabalho que faz, cantando enquanto abre uma sepultura? Horácio: O costume transforma isso em coisa natural.
Destaque (azul) - Cena I > Posição 2970
E a velhice chega bem furtiva Na lentidão que tarda, mas não erra E nos atira aqui dentro da cova Como se o homem também não fosse terra.

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