O ato de me odiar, aprendi a dominar.

Se eu pudesse traduzir o que há em meu coração, diria ao mundo que me odeio, odeio a mim por tudo que me fiz passar, por todos que deixei aproveitarem da minha falta de malícia, me pediria perdão de joelhos, por ter transformado a menina cheia de sonhos em uma mulher triste e desiludida.

Não, eu não quero mais conhecer ninguém, todos se aproveitam de alguma forma, te sugam a energia, a beleza, as qualidades.

No fim é sempre você, triste com sua lágrimas como companhia. Eu tô com nojo da humanidade, eu tô com nojo de todos, nojo de mim, por me permitir tanta coisa.

Só quero meus amigos de antes, aqueles que me amam somente pelo fato de eu existir, com todos os meus defeitos, tristezas e qualidades, mesmo estes sendo tão poucos e raros, somente a eles quero dedicar meu tempo e minha juventude já escassa pelo avançar da idade.

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